terça-feira, 18 de maio de 2010

Sem muito o que fazer



O Palmeiras sacramentou hoje a sua segunda demissão de treinador no ano de 2010. Antônio Carlos Zago saiu do comando do clube, deixando como restos do alviverde paulista um time devastado, sem estrelas e com um futebol melancólico mostrado no jogo contra o Vasco no domingo.

Antônio Carlos chegou em substituição a Muricy Ramalho, e pegou um time desiludido pela má campanha ao final do Campeonato Brasileiro. Mudou pouco. A má campanha continuou, só que no Campeonato Paulista. Na Copa do Brasil, veio a eliminação diante do Atlético Goianiense, numa série de cobranças de pênalti em que o time acertou apenas uma das cinco penalidades a que tinha direito.

O treinador parecia mostrar a cada partida que não havia muito o que fazer no comando do Palmeiras. Num momento em que há muita coisa para fazer no time. Há que buscar uma postura de jogo mais ofensiva, mais vibrante, e não a covardia que apareceu no empate em 0 a 0 com o Vasco em São Januário.

E, agora, há que buscar reforços. Em atrito com a torcida, Diego Souza é cogitado por outros clubes. E, hoje, também foi anunciada a dispensa do atacante Robert, supostamente por uma discussão áspera que teve com o agora ex-treinador palmeirense. Olhando para o restante da equipe, poucos sobram para fazer um time que seja ao menos confiável numa competição tão equilibrada.

Antônio Carlos Zago sai. Mas o Palmeiras permanece. Com todos os seus erros que culminaram numa crise de identidade neste ano de 2010. Pela terceira vez, o time vai recomeçar um trabalho do nada. Ainda mais agora, depois que Antônio Carlos saiu sem contribuir em rigorosamente nada para o clube alviverde.

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