terça-feira, 5 de maio de 2009

Rascunho de uma nova história corintiana



Apesar de a imprensa alardear (com toda razão) que os Campeonatos Estaduais não podem servir como parâmetro para a disputa do Campeonato Brasileiro, a conquista do Corínthians pode ser bem favorável para as pretensões do time voltar a figurar entre os maiores clubes do país. Para a equipe que dois anos atrás conviveu com a tristeza do rebaixamento à Série B do Brasileirão e se acostumava a ser saco de pancada nos clássicos diante de São Paulo, Palmeiras e Santos, o Timão deu no domingo a certeza de que um trabalho a longo prazo pode acontecer quando bem realizado.

A equipe não teve medo de encarar os adversários da Segunda Divisão, contratou jogadores com espírito de luta e com mais vontade de deixar o alvinegro do Parque São Jorge de volta à elite do que conseguir uma boa transferência para um clube maior. E, principalmente: de 2008 para 2009 manteve a base de sua equipe. Pouquíssimos jogadores deixaram o Corínthians. Em compensação, vieram alguns nomes, caso de Túlio e Jorge Henrique (ambos do Botafogo).

E veio um nome que se confundiu com o nome do Corínthians na tentativa de uma superação nas quatro linhas. Quando vestia a camisa do Milan, Ronaldo parecia somente um esboço do jogador que durante muitos anos fez por merecer o apelido de "Fenômeno". De volta ao Brasil, aos poucos o camisa 9 foi conseguindo seu espaço nos gramados, trazendo gols bonitos e decisivos para o Timão.

O descrédito a Ronaldo e ao time foram sumindo aos poucos, a cada partida, a cada gol. Do jeito que pensou o treinador Mano Menezes, atual recordista de permanência no cargo corintiano - desde a saída de Carlos Alberto Parreira, em 2002, muitos se revezavam sem a menor estabilidade. Ao trocar o comando do Grêmio (na época classificado para a Taça Libertadores) para encarar o desafio de reerguer o Corínthians, muitos consideraram uma escolha bem arriscada, e com grandes possibilidades de mais dor de cabeça para o técnico. Depois de um ano e meio, Mano se destaca como o comandante de novos caminhos para o Corínthians, levando o time ao título invicto (em 23 jogos, foram 13 vitórias em 10 empates), façanha que não acontecia em terras paulistas há 72 anos.

Sim, é bem verdade que São Paulo e Palmeiras estavam mais dedicados à Taça Libertadores. Também é verdade que o Santos, por mais que tenha méritos para conseguir ser finalista contra o Timão, tem uma equipe limitada. Mas o Corínthians de Mano Menezes, Ronaldo, Dentinho, Cristian, Felipe e tantos outros, começou muito bem a rascunhar uma nova história corintiana.

2 comentários:

Marcos Fontelles de Lima disse...

Vinícius,

Como vc mesmo falou: São Paulo e Palmeiras estavam com foco voltado para Libertadores, sorte do Corinthians!!

Mas Ronaldo como craque do Paulistão... aí é muito pra minha cabeça... O cara não jogou nem metade dos jogos... Ganhou pelo nome!

Ah! o Paysandu, lá na distante Belém, ganhou o primeiro jogo das finais contra o São Raimundo por 6x1, colocou as mãos na taça, mas no próximo jogo tem que confirmar a ida dela (taça) para a Curuzu.

Abraços,

Marcos!

Grande Abraço!!

Anônimo disse...

Enfim , a Globo conseguiu o que queria . Ronaldo e sua patota escrota corinthiana . Começando pelo dirigente , que parece um porco . Toda vez que ele abre a boca começa a babar feito um cachorro com raiva .

Como já citaram , o Ronaldo nem jogou isso tudo e já querem o balofo na seleção . Cara , ouvir isso é OSSO . Me da até pesadelo ... Fico pensando emver o grande time do brasil para a copa de 2010 segundo acabeça de dunga que se parece com Hanniball Lacter

Doni
Maicon
Lucio
Miranda
Felipe Mello
Gilberto Silva
Ronaldinho Gaucho
Emerson
Kaká
Ronaldo
Adriano

Dai eu canto ... A taça do mundo é nossa .... Sou CACHACEIRO não há quem POSSA !!!!!!!!!!!!!!!!

Em 2010 vai dar zebra ....