sexta-feira, 12 de junho de 2009

Queda de braço rubro-negra




Mal o Imperador voltou e as dores de cabeça já retornaram ao Flamengo. Mais uma vez, Adriano não compareceu a treinos na Gávea, fazendo com que o técnico Cuca desse um ultimato. Segundo a coluna de hoje do jornalista Renato Maurício Prado no jornal O Globo, o treinador disse que os jogadores que faltarem ou atrasarem não jogam mais com ele. E nem Adriano estaria isento de punições.

No entanto, Adriano é o nome escolhido pela diretoria rubro-negra para carregar a equipe nas costas, em busca de melhores resultados no Campeonato Brasileiro. Traz em seu currículo uma boa quantidade de gols e excelentes partidas feitas na Internazionale de Milão. É querido pela torcida do Flamengo, em especial por ter se declarado rubro-negro de coração.

Será que Cuca tem bala na agulha suficiente para conseguir se impor diante de um jogador com tantas "qualidades" aos olhos de diretoria e de torcida? Há alguns exemplos deste tipo de atrito em times brasileiros, e em ambas os técnicos saíram derrotados.

O próprio Flamengo passou por este problema em 1995, quando Romário se desentendeu com Vanderlei Luxemburgo. O então tetracampeão mundial continuou no time, e Vanderlei foi despedido. No ano passado, Edmundo sentia-se dono do Vasco, a ponto de "se escalar" em partidas do clube e criar vários atritos - numa das rixas, sobrou para Alfredo Sampaio.

Em mais um capítulo lamentável no qual treinador e jogador prometem um embate, Cuca e Adriano vão decidir quem irá imperar no rubro-negro carioca. Entre mortos e feridos, o derrotado pode ser o Flamengo.

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