quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para esquecer a década perdida



A vitória por 4 a 1 sobre o Ituano não surge apenas como a expectativa de uma arrancada no Campeonato Paulista (após um empate sem gols e com vaias na estreia contra o Botafogo de Ribeirão Preto). O Palmeiras começa a segunda década do século XXI tentando esquecer os anos 2000.

De títulos, o Palmeiras comemorou apenas um Paulistão e um Campeonato Brasileiro - o da Série B, no ano seguinte à amargura de cair para a Segunda Divisão. Muito pouco para um clube de tradição de um dos maiores estados do futebol brasileiro. E fora de campo, uma sequência de atritos políticos, capazes de superar até mesmo a sequência de treinadores de qualidade - Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e, atualmente, Luiz Felipe Scolari.

A herança de 2010 é um contexto extremamente delicado: elenco marcado por picuinhas capitaneadas pelos atacantes Kléber e Valdívia. Com o agravante de que a dupla é a grande esperança de melhora para a temporada de 2011, enquanto o restante do plantel traz jogadores limitados. Para completar, o grande reforço do ano chega ao Palestra Itália em junho - Maikon Leite, que vem do Santos. Como reencontrar o Palmeiras com os restos de uma década perdida?

O continuísmo foi execrado na eleição que aconteceu esta semana - o opositor Arnaldo Tirone vai suceder o desastroso mandato de Luiz Gonzaga Belluzzo. Com o novo presidente, vem o sonho de um novo pensamento para o futebol do Palmeiras. Para que a velha tradição palmeirense se sobressaia em todas as competições.

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